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domingo, 10 de janeiro de 2016

“A felicidade, como muitos já disseram, não decorre das circunstâncias, mas de como você reage a elas. Na vida, é preciso lidar tanto com fatores ponderáveis quanto com imponderáveis, e o melhor que se tem a fazer é saber usar as oportunidades que surgem pelo caminho. Ou seja, o que conta, no final, não é a quantidade de chances que você teve, mas aquelas que de fato aproveitou.

Por isso, não adianta reclamar que fulano ou beltrano tem mais sorte do que você. Isso não muda a realidade. Precisamos jogar com as cartas que temos nas mãos, partir de onde estamos para o ponto aonde queremos chegar, pagando o preço de tempo e esforço que qualquer processo de mudança exige.” - William Douglas e Rubens Teixeira.

sábado, 19 de abril de 2014

O Laço e o Abraço


Meu Deus! Como é engraçado! Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço…
Uma fita dando voltas.
enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto:
está dado o laço.

É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um laço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer lugar que se precise enfeitar.
E quando a gente puxa uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando devagarinho, desmancha, desfaz o laço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.

E na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.

Ah! Então é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento?
Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.

Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz:
- romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual os pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor é isso…
Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca.

Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!


Maria Beatriz Marinho Dos Anjos



terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Amo ou sou dependente?

Podemos pensar que os relacionamentos amorosos dão um colorido especial para a vida, que podem ser muito importantes e nos encher de alegria. Mas crer que este é o único meio para nosso bem-estar é algo perigoso, porque corremos o risco de ficarmos dependentes do outro para nos sentirmos felizes. E, se este não sabe ou não quer conduzir bem esta situação, podemos ficar em apuros, com um forte sofrimento e com muito medo de que a relação termine.

Temos de observar para não confundir amor com dependência afetiva. Frases como: “não vivo sem você”, “sem você minha vida não tem sentido”, podem ser um sinal de alerta para uma reflexão sobre o que  erdadeiramente sentimos. O amor não dói, mas a dependência dói.

Estou com esta pessoa porque a amo, ou porque tenho medo de perdê-la e ficar só? Esta pergunta muitas vezes não é tão fácil de ser respondida, mas em alguns casos sua resposta pode ser bastante reveladora.

Há uma boa analogia que lembra que quando aproximamos as chamas de duas velas, se forma uma única e maior. Quando separamos as velas, suas chamas diminuem, mas não se apagam. Da mesma forma, é maravilhoso quando estamos envolvidos com alguém, mas se por acaso há um término, nossa luz não pode se apagar. Dependendo de cada caso, obviamente podemos sofrer muito com este término, mas por um tempo que pode até ser longo, mas depois a vida segue, porque entendemos e aceitamos que o relacionamento simplesmente chegou ao fim.

Podemos pensar o relacionamento como algo que une duas pessoas simplesmente porque é bom ficar ao lado de quem gostamos, e não por ser uma condição para o bem-estar e que nos aprisiona.

Terminar e reatar, terminar e reatar, terminar e reatar...

Terminar e reatar um relacionamento é uma experiência que comumente acontece na vida dos casais, muitas vezes é necessária para se repensar o que não está bem e fortalecer a união. Por outro lado, alguns casais terminam e recomeçam repetidamente, o que é negativo e desgastante.

Essa sequencia de términos e recomeços é comum de acontecer após desentendimentos, muitas vezes tolos, que resultam na separação e na posterior reconciliação, que foi possível porque ambos perceberam que aparentemente agiram por impulso, sem pensar.

Parece algo compreensível, mas pode não ser o ideal. Pois, por trás desse “término proposto por impulso” pode funcionar um jogo em que um dos dois, ou até mesmo ambos não percebem o que realmente acontece.

A regra deste jogo pode ser a procrastinação, em que se empurra para o futuro o término definitivo que se deseja, mas que não se tem coragem de enfrentar por causa do medo de ficar só. A impressão de que depois do término o relacionamento vai melhorar porque certos problemas foram solucionados podem ter sido solucionados com a separação. Ou até mesmo o controle do outro, tornando-o inseguro, onde se mostra de forma velada que “se você não agir como quero, termino!”.



Sem dúvida, as regras deste jogo não são somente estas já que cada pessoa e cada casal tem sua própria maneira de ser. Contudo, penso que se há uma regra que se encaixa em quase todos os casos é a seguinte: terminar e reatar várias vezes não ajuda a relação, pelo contrário, a prejudica. Um relacionamento amoroso funciona bem quando é franco, modelado pelo bom convívio, diálogo, aceitação e respeito.