Terminar e reatar um relacionamento é uma experiência que comumente
acontece na vida dos casais, muitas vezes é necessária para se repensar o que
não está bem e fortalecer a união. Por outro lado, alguns casais terminam e
recomeçam repetidamente, o que é negativo e desgastante.
Essa sequencia de términos e recomeços é comum de acontecer
após desentendimentos, muitas vezes tolos, que resultam na separação e na
posterior reconciliação, que foi possível porque ambos perceberam que aparentemente
agiram por impulso, sem pensar.
Parece algo compreensível, mas pode não ser o ideal. Pois,
por trás desse “término proposto por impulso” pode funcionar um jogo em que um
dos dois, ou até mesmo ambos não percebem o que realmente acontece.
A regra deste jogo pode ser a procrastinação, em que se
empurra para o futuro o término definitivo que se deseja, mas que não se tem
coragem de enfrentar por causa do medo de ficar só. A impressão de que depois
do término o relacionamento vai melhorar porque certos problemas foram
solucionados podem ter sido solucionados com a separação. Ou até mesmo o
controle do outro, tornando-o inseguro, onde se mostra de forma velada que “se
você não agir como quero, termino!”.
Sem dúvida, as regras deste jogo não são somente estas já
que cada pessoa e cada casal tem sua própria maneira de ser. Contudo, penso que
se há uma regra que se encaixa em quase todos os casos é a seguinte: terminar e
reatar várias vezes não ajuda a relação, pelo contrário, a prejudica. Um
relacionamento amoroso funciona bem quando é franco, modelado pelo bom convívio,
diálogo, aceitação e respeito.
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