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domingo, 4 de maio de 2014

Palavras que nos colocam em movimento: objetivo, persistência, disciplina e determinação.

Podemos tentar nos enganar e nos cercar de desculpas, quando adiamos indefinidamente coisas que sabemos que devem ser feitas e que não fazemos. Mas então, o tempo passa e nos arrependemos de nossa conduta. Porém, mesmo assim, voltamos a repetir todo o ciclo novamente porque o aprendizado desta vivência pode até ter sido racional, mas não foi capaz de causar uma transformação prática.

Dessa forma, podemos nos restringir a duas possibilidades: permanecer na mesma atitude, ou abandonar as desculpas e agir. Às vezes, parece que a ação de procrastinar é mais forte do que qualquer outro desejo e nos resignamos, mas podemos simplificar toda a história e pensar que a todo o momento fazemos escolhas e que no passado, queira ou não, optamos por não agir e adiar. 

Caso esse caminho seja uma constante, pouco a pouco, nossa força de vontade vai se tornando cada vez mais fraca, até que chegamos a um ponto em que o não agir vira um hábito, e assim podemos sofrer consequências, sejam elas pequenas, como o acúmulo de afazeres sem conclusão, ou mesmo grandes, como a sensação de que a vida não progride. 

Por outro lado, se buscamos ter clareza do que queremos e planejamos como consegui-lo, mantendo persistência, disciplina e determinação, mudanças tendem a acontecer. Veremos que as inúmeras desculpas que tínhamos, começam a já não fazer mais sentido, pois passamos a ver, de forma prática que, diante da realidade que temos, quem decide o rumo de nossa vida somos nós mesmos. Nós somos os autores de nossa vida e não as justificativas que antes eram tão fortes e convincentes. 

Sem dúvida, existem algumas condições psicológicas em que a simples postura mental positiva pode não ser suficiente para promover mudanças. Nesses casos, o auxílio profissional é recomendável ou mesmo necessário.

Também podemos pensar que novas ideias eventualmente parecem, e muitas vezes são de fato, fáceis na teoria, mas difíceis de serem aplicadas. Contudo, não entendo isto como um problema, pelo contrário, é um mecanismo simples que nos dá uma direção. Quando nos sentimos perdidos, tudo o que queremos é encontrar uma direção a seguir. Além de que não devemos fugir de algo só porque é difícil. Difícil não significa impossível nem inviável.

Há também situações diferentes em que não há procrastinação ou não nos escondemos nas desculpas, e visamos objetivos, batalhamos efetivamente por ele, nos esforçamos com muito empenho para no fim conseguirmos bastante menos do que projetamos, ou mesmo nada de concreto. Ou seja, podemos dar tudo de nós e mesmo assim não ser suficiente, além de que também há fatores externos dos quais temos pouca ou nenhuma influência, que podem ser barreiras para nossas realizações. Afinal, há coisas que não dependem só de nós.

Enfim, se da mesma forma que percebemos que mesmo com empenho o resultado pode ser incerto, também podemos observar que se não houver nossa dedicação, a possibilidade de fracasso torna-se bem maior. Assim, com esforço podemos até não ter muita clareza de aonde chegaremos, mas sem ele, com certeza não iremos muito longe.

Pensando assim, os fracassos são encarados não como um término, mas como um contratempo e um aprendizado. Neste momento, realimentamos o foco, a persistência, a disciplina e a determinação.

Por fim, nós podemos não ser a única peça do jogo, mas sem dúvida, somos a mais importante. E quando ela está fortalecida as chances de vitória aumentam, e isto depende de nós.

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